Nas periferias das megalópoles, o cool são as sessões de lan house corujão R$ 6,00 passa a noite lá e pela manhã tem um belo café!
Os garotos se socializam, os pais ficam tranquilos, os educadores se preocupam e os terapeutas certamente terao mais pacientes em um futuro próximo!
50% dos conectados no Brasil, estão nas lan houses! Como será esta revolucao? Garotos antenados? Garotos solitários? Garotos com a educação diferenciada? Economia e educação coletiva elevada ao cubo? Um nova humanidade?
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Gil,
já passou da hora de alguém se preocupar com as LANs. Lembra q na primeira vez q comentei isso, tudo era uma imensa e maravilhosa expectativa de crescimento social. Hoje é diferente. Ninguém deu a atenção devida… só o lado ruim da sociedade. Nem imagina o q há por aí nas periferias… ou melhor, dá pra imaginar sim. É a mesma coisa que acontece em escolas e praças da periferia do Brasil q são abandonadas pelo poder público em favor de estratégias típicas da política dessa país das sesmarias.
Gil, vi este post pelo twitter. Isso me fez refletir sobre o assunto, pois logo cedo no metrô vejo uma turma de jovens meninos (15 anos de idade), pertencentes aparentemente a grande classe social C e D, onde comentavam entre si:
“Mano hoje eu vo pra net, deu a hora do almoço eu corro pra lan pra ir pra net”
e disso renderam vários outros comentários em que eles interagem com amigos e não conhecidos, principalmente em jogos, redes sociais e programas de menssagens instantâneas.
As pesquisas já nos mostram todos estes dados, entretanto quando você ouve e vê esta realidade é bem interessante.
Não acho que essa geração mega conectada terá mais disturbios sociais, mentais ou psicológicos que as demais. Ao menos, não devido a tecnologia. Há muitas teorias que acham que esse caos, que esse “isolamento” podem tornar os jovens mais isso ou mais aquilo. Balela. Basta ir ao Campus Party para ver que nunca antes nesse mundo, os nerds foram tão sociais. Agora, a galera que pensa, produz e inova são cools e tem orgulho em ser nerd. Andam com camiseta “Eu sou nerd mesmo”, andam em bando – pq encontram outros nerds que nao moram na sua vizinhanca, mas que sao parecido com eles, e ainda fazem o maior sucesso por ter mais gadgets que os outros, ou até construir seus próprios gadgets.
Olá.
Primeiramente, gostaria de te parabenizar pelo site. Muito completo, com artigos muito bem estruturados. Parabéns!
Luiz!
Jornal da Câmara/ Ed.Ciência e Tecnologia
11/9/2009
Otavio Leite propõe formalização das lan houses para ampliar acesso à internet
Em audiência realizada ontem pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática para discutir o funcionamento das lan houses no Brasil, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) sugeriu que os estabelecimentos sejam formalizados e organizados para permitir a milhões de brasileiros o acesso à internet. “Por exemplo, por que não usar essas lan houses, em parceria com as escolas públicas, como ponto de apoio à pesquisa?”, indagou.
Na avaliação de Otavio Leite, que propôs a audiência juntamente com Eduardo Gomes (PSDB-TO), o Parlamento brasileiro não pode fechar os olhos a uma realidade indiscutível, que é a presença de milhares de lan houses em todas as cidades do País, a maioria delas trabalhando na informalidade.
Segundo o Comitê Gestor de Internet no Brasil, as lan houses respondem por cerca de 49% dos acessos à internet no País.
Críticas – No debate, o presidente da Associação Brasileira dos Centros de Inclusão Digital (ABCID), Mário Brandão, fez duras críticas à política governamental de incentivo ao acesso individual das pessoas à internet. “Dos 12 milhões de computadores vendidos no ano passado, apenas 470 mil foram parar nas lan houses, que têm o poder de inclusão muito maior. O país não está preparando uma matriz eficiente e democrática de acesso”, criticou.
Brandão apontou o custo elevado provocado por esse “erro estratégico” de não incentivar as lans houses. Ele acredita que a lan house é a melhor forma de promover a inclusão social e digital dos pobres. “Lan house é de pobre para pobre”, define ele.
Serviços públicos – Segundo o pesquisador da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro Luiz Fernando Mancau, as lans ajudam a suprir a carência de acesso à cultura e prestação de serviços públicos para a população que vive em comunidades populares ou distante dos grandes centros. “A pessoa pode comprar livros em sites virtuais ou acessar serviços, como regularização de CPF e declaração de imposto de renda”, disse, informando que entre as 150 lans houses existentes no Complexo da Maré (RJ), muitas oferecem serviços desse tipo. A maior parte desses estabelecimentos atualmente opera em áreas carentes.
A incompreensão do fenômeno, como a polêmica criação de cadastro dos usuários e a cobrança de ISS e taxa de licenciamento, foi destacada como agravante para a existência de grande informalidade no setor pelo representante da Associação Brasileira dos Centros de Inclusão Digital, Rafael Maurício da Costa. “Se tivessemos leis que tratassem as lans houses a partir de seu potencial inclusivo, não teríamos 83% na ilegalidade”, criticou.
[…] Gil Giardelli [pt] sees the ferment of a revolution. What will it be like? Nas periferias das megalópoles, o cool são as sessões de lan house corujão R$ 6,00 passa a noite lá e pela manhã tem um belo café! […]
[…] Gil Giardelli [pt] sees the ferment of a revolution. What will it be like? Nas periferias das megalópoles, o cool são as sessões de lan house corujão R$ 6,00 passa a noite lá e pela manhã tem um belo café! […]
[…] Gil Giardelli vislumbra uma revolução: Nas periferias das megalópoles, o cool são as sessões de lan house corujão R$ 6,00 passa a noite lá e pela manhã tem um belo café! […]